Ginkgo biloba combate a impotência?

07 11

A Ginkgo biloba é uma erva que já era conhecida e muito usada pela medicina ancestral chinesa, e que hoje em dia tem várias aplicações na fitoterapia moderna. Por ser uma planta rica em flavonoides e terpenoides, tem uma forte ação anti-inflamatória e antioxidante no organismo humano. Consumida no formato de extrato seco, muito facilmente encontrada nas farmácias em formato de comprimidos de 80 ou 120 mg, a Ginkgo biloba ocasiona uma série de benefícios para o corpo, contribuindo para sua saúde.

A ação da Ginkgo biloba produz resultados especialmente no sistema circulatório, com melhora do fluxo sanguínea arterial, cerebral e periférico. Sendo assim, a erva contribui para a saúde da mente, dos olhos, do coração etc. Mas como se dá essa ação exatamente?

Por meio da promoção de vasodilatação, redução da viscosidade do sangue e eliminação de radicais livres de oxigênio nos tecidos do sistema nervoso, a Ginkgo biloba logra um aumento do fluxo sanguíneo no cérebro. É por isso que a erva é muito usada no combate a condições como demência, doenças mentais e distúrbios no sistema nervoso central como um todo. Além de beneficiar o metabolismo neuronal, a erva, por conta de sua rica concentração de flavonoides, tem forte ação neuroprotetora.

Para que serve?

A Ginkgo biloba tem tido várias aplicações no combate de diversas tipos de doenças e condições, algumas das quais já mencionadas no tópico anterior. Além de ser usada na fitoterapia como um fármaco para o tratamento de enfermidades, o consumo regular de Ginkgo biloba também pode trazer vantagens e benefícios para a saúde do corpo, prevenindo uma série de distúrbios e síndromes.

As principais aplicações da Ginkgo biloba têm sido para aplacar sintomas de distúrbios no sistema nervoso central, no sistema vascular periférico e no sistema neurosensorial. A planta pode ajudar a combater manifestações dessas doenças como tonturas, zumbidos, cefaleia, fadiga, memória prejudicada, atenção e concentração deficitárias, claudicação intermitente, cãibras noturnas, vertigens, asma, entre outras.

Além dessas aplicações, a Ginkgo biloba também pode ser usada na prevenção e na melhora de diversas condições, com efeitos fitoterápicos benéficos para a saúde do organismo. Por exemplo, podemos mencionar que a erva promove melhora na higidez dos olhos, na pressão arterial, no batimento e ritmo cardíacos, nas funções cognitivas, na memória, na concentração, na atenção etc.

Como usar? Contraindicações

A posologia da Ginkgo biloba deve seguir as diretrizes médicas e as informações presentes na bula. Como dito, o consumo dessa erva geralmente é feito através de comprimidos de extrato seco, com 80 ou 120 mg de concentração por comprimido. A dose varia de caso a caso, mas fica, em geral, na casa de 2 a 3 doses diárias de um comprimido. Os níveis de flavonoides, idealmente, devem estar entre 26,4 e 64,8 mg de flavonoides e entre 6 e 16,8 mg de terpenoides.

Nem todo mundo pode usar a Ginkgo biloba.

Há contraindicações do uso da erva para quem tem histórico de coagulopatia, de hipersensibilidade ou de alergia/intolerância a qualquer um dos componentes da fórmula do medicamento. O remédio também não é indicado para mulheres grávidas. Em todos esses casos, a atenção médica é necessária antes do uso da Ginkgo biloba.

Há possibilidade de interação medicamentosa negativa com o uso da erva. Para quem faz uso de medicamentos anticoagulantes, antiplaquetários, anti-inflamatórios não esteroidais ou agentes trombolíticos, a Ginkgo biloba é contraindicada. A mesma coisa para pacientes que consomem anticonvulsivantes, omeprazol, insulina, trazodona, papaverina entre outros.

Relatos indicam algumas reações adversas que podem acontecer com a ingestão da planta. Há a possibilidade de ocorrerem distúrbios gastrointestinais, cefaleia, reações alérgicas cutâneas (como edema, hiperemia, prurido etc.), enjoos, palpitações, hipotensão e alguns tipos de hemorragia.

E combate a impotência?

Além de desempenhar todas essas funções descritas acima, a Ginkgo biloba atua ainda como um estimulante sexual natural. Estudos indicam que a erva está diretamente relacionada ao combate da disfunção erétil no homem e da frigidez na mulher, além de atacar também as causas e os principais efeitos colaterais das impotências masculina e feminina.

Outras pesquisas indicam, ainda, que a Ginkgo biloba tem eficácia no tratamento de baixos níveis de testosterona. Além de melhorar a circulação sanguínea no organismo, inclusive da região genital (tanto para o pênis quanto para o clitóris), a erva também auxilia a acetilcolina a se ligar aos receptores, o que melhora os níveis de testosterona do corpo.

Também há estudos vinculando a regulação dos níveis de óxido nítrico, efeito comprovado da Ginkgo biloba, à ereções que duram por mais tempo, contribuindo em mais uma frente para o combate da impotência e a melhora da performance sexual. Contudo, para poder sentir os efeitos da ação dessa erva com mais intensidade e com diferenças duradouras no longo prazo, é preciso tomá-la de forma constante e diária, conforme orientação médica e orientação na bula.

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