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Pequenas alterações na rotina podem ajudar o brasileiro a manter o CPF limpo

Os percentuais de inadimplentes e endividados são os maiores em 12 anos, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência (Peic) mostram que, em abril, o percentual de pessoas com dívidas chegou a 77,7%, o maior nível desde o início da pesquisa, em janeiro de 2010.

A crise econômica e o pós-pandemia foram alguns dos eventos que fizeram com que o brasileiro não conseguisse se reorganizar financeiramente. Contudo, não é preciso esperar pelo fim das mazelas para se reorganizar: é possível fazer uma “faxina” nas contas e ter uma situação financeira mais tranquila. Para isso, é necessário investir em dicas que realmente tragam resultados.

Classificar as dívidas por grau de importância, ter uma planilha de controle financeiro e fazer pequenas alterações na rotina podem mudar sua relação com o dinheiro. Aprenda a fazer uma “faxina” nas contas.

Planilha de controle

O primeiro passo para ter uma relação mais saudável com o dinheiro é anotar todas as receitas (o quanto recebe) e, principalmente, as despesas (o que se gasta) mensalmente. Para isso, o ideal é ter uma planilha de controle: ela faz as contas automaticamente, mostrando o quanto foi gasto e o que ainda sobra dos valores recebidos até então.

No caso da fatura do cartão de crédito, vale anotar o que foi gasto nela. Isso permite ter uma visão mais ampla do que está realmente levando o dinheiro embora.

Classificação das dívidas

A planilha de gastos, aliás, ajuda em outro aspecto: na classificação das dívidas. É preciso dividi-las conforme o tipo de gasto — alimentação, saúde, transporte, lazer e educação são alguns exemplos. Além de permitir uma visão macro, também ajuda a perceber se o dinheiro está sendo investido no essencial ou em itens supérfluos.

Outro fator importante é que a categorização permite ver qual tipo de item está pesando mais no dia a dia da casa. Quem se locomove bastante de carro pode notar um alto gasto no combustível. Mas é possível equilibrar os gastos investindo menos em itens secundários, como o delivery.

Bicicleta no lugar do carro

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que um indivíduo faça pelo menos 300 minutos de atividade aeróbica moderada ou 150 minutos de atividade intensa por semana. Mas com uma rotina atribulada, pode ser difícil colocar essa determinação em prática.

Dessa forma, trocar o carro pela bicicleta traz uma série de benefícios, que vão desde economizar com o combustível até recuperar lesões ósseas. Além disso, essa troca permite que o indivíduo saia do engarrafamento e aproveite caminhos alternativos para conhecer a cidade. Portanto, é possível unir o útil ao agradável.

Streaming ou tv a cabo?

Aderir à tv a cabo é um hábito comum do brasileiro. Contudo, a grande quantidade de canais muitas vezes é subaproveitada. Além disso, é um investimento relativamente alto, que pode pesar nas contas.

Já o streaming pode custar um décimo da tv a cabo, dependendo do plano adotado. Com uma grande quantidade de séries e filmes, ele deixa a desejar com programas ao vivo e noticiários, mas compensa com documentários e conteúdos que abrangem diferentes localidades, como o eixo árabe, a Coreia do Sul e o Leste Europeu.

É preciso analisar, portanto, qual é o mais utilizado. Será que a assinatura a cabo realmente é aproveitada na rotina? O streaming só está sendo pago por que o valor não pesa na consciência ou ele realmente traz filmes de interesse do assinante?

Aparelhos fora da tomada

Pode parecer lenda urbana, mas retirar os aparelhos da tomada quando não estão sendo utilizados ajuda bastante a economizar na conta de luz. Televisão, computador, notebook e micro-ondas são alguns eletrodomésticos que continuam consumindo energia elétrica quando mantidos na tomada. Portanto, vale desligá-los após o uso.

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